terça-feira, 27 de novembro de 2007

Silêncio.


O silêncio vem da pedra.
Vem do oculto que toca o sutil.
Vem de trem o silêncio
O olhar pela janela
É de Clarinha a voltar pra casa.
É o burburinho interno do artista
Depois do grilo
Depois do grito
Cigarro na mão
Pensar quero não.
Vem do cheiro de café matinal
Passou a briga.
Transe.
Água de batatas.
O silêncio me dá bom dia.

Um comentário:

Betina Kopp disse...

minutos de silêncio para esse poema... merece.