terça-feira, 8 de janeiro de 2008

De longe.


Fim de tarde
O descanço
Coqueiro tem sombra
Bucho cheio
Meio sorriso no rosto
Briza doce
Fresca
Pés pra fora da rede
Cheiro verde
Nostálgico de capim cortado
Vai se indo o dia
O pensamento fica longe
Numa desordem contagiante
Pra arrematar
Não podia deixar de faltar
O barulho do mar( a me ninar_
E a delicada lembrança de voltar
Pro mar.
Meu novo lar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Faz um ano
É de papel
E foram muitos ao longo
Papel de embrulho – como abraço que afaga, conforta e protege
Papel de bala – “tio, tem bala?“
Papel de presente – vida, presente maior do Criador
Papel carbono – alma gêmea
Papel branco – paz, bandeira levantada pros dias melhores
Papel de agenda - escritas que desafogam a alma
Papel bilhetinho – de geladeira, de acordar, de dormir, de falar o que tá na alma
Papel de texto –(muito) prá decorar
Papel de assinar – foi apê, foi branquinha, foi contrato - tanta burocracia
Papel reciclado – renova, renasce, resgata
Papel de seda – de pipa que voa sua LIBERDADE
Papel passado – “marido e mulher até que a morte os separe” – ou a eternidade os junte...

Pelo dia de hoje